
Parece novidade mas não é: como o lip combo roubou a cena
Dizem que quando a gente vê algo, fica difícil desver: culpa dos movimentos sociais que abraçam as tendências com força total (ou dos algoritmos onipresentes que dominam os nossos feeds com o assunto da vez), a verdade é que se você gosta minimamente de maquiagem, dificilmente escapou da hastag #lipcombo nos últimos tempos, tendo mais de um milhão de usos só no TikTok. Com isso, lapiseiras e lápis de bocas ganharam mais relevância no nécessaire das apaixonadas por beleza. A busca por “lápis multifuncional maquiagem” também cresceu mais de 40% nos últimos dois anos, segundo pesquisa divulgada pelo Google.
Embora pareça uma inovação, sua origem remonta a outras décadas: o final dos anos 1980 e início dos anos 1990, quando o contorno labial era quase uma regra. A ideia era criar uma boca bem marcada, definida, com um contraste bem destacado entre o lápis e o batom. Quem viveu a época se lembra de ícones como Naomi Campbell e Pamela Anderson usando essa técnica para criar lábios volumosos e dramáticos.
O tempo passou e, como sempre acontece com as tendências, esta moda esfriou, dando lugar a uma era de lábios mais monocromáticos e, digamos, mais minimalistas e uniformes. Mas, como a moda é cíclica, o lip combo não demorou a dar as caras novamente: bastou a febre da moda dessas décadas tomar conta das descobertas dos Millennials e Gen Z para o lip combo também encontrar no mundo digital o seu berço para o renascimento.