
Se tem um cuidado de beleza em que a Equipe do Dia de Beauté concorda 100% é: passar protetor solar todos os dias, faça chuva ou faça sol. A gente usa mesmo dentro de casa, se estiver nublado, não importa: reconhecemos que toda luz (mesmo a do computador ou do celular) é prejudicial à pele, por isso nunca pulamos essa etapa do nosso skincare matinal. A gente adora os sem cor para momentos cotidianos, ou com cor para quando precisamos dar aquela uniformizadinha básica na pele… Não importa o acabamento: o que importa é que tenha um filtro bom!
Esta época do ano costuma trazer diversos lançamentos, e colocamos nossa equipe para trabalhar: todo mundo testou as novidades que chegaram pra gente na redação, e trouxemos aqui para vocês o que tem de mais legal no mercado (com nossas impressões!). Aí você pode escolher a que mais faz sentido para você.
Mas antes… o básico: protetor é mesmo necessário?
Uma das novas trends rolando por aí com a geração Z é a de abolir o filtro solar: vídeos com as hashtags #AntiSunscreen (que já bateu mais de 6 milhões de views no TikTok) e #NoSunscreen (com impressionantes 12 milhões!) estão pipocando, estimulando as pessoas a trocarem o FPS por óleos vegetais, manteigas ou, pior, a simplesmente não usar nada para se proteger do sol (pânico).
A justificativa mais comum? A busca pela tal rotina “natural” de skincare e a crença de que abandonar o protetor milagrosamente otimiza a absorção de Vitamina D.
Spoiler: Não, não otimiza, e o risco é gigante!
“A radiação ultravioleta emitida pelo sol produz efeitos prejudiciais, como o aumento de risco de câncer de pele e o fotoenvelhecimento cutâneo, processo que torna a pele espessa, áspera e até mesmo com manchas. Por isso, é recomendado aplicar frequentemente os filtros solares. Vale lembrar que no Brasil a exposição solar é muito intensa devido ao nosso clima tropical, por isso os efeitos desta exposição também são intensos. Abolir o uso do protetor solar aumenta muito o risco de diversos tipos de câncer de pele, a curto e a longo prazo, mesmo sem ter queimaduras solares frequentes”, explica a Dra. Ligia Novais, dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e fundadora da Sablier Clinique.
Segundo o The New York Times, uma pesquisa online (com mais de 1.000 pessoas) da Academia Americana de Dermatologia publicada em 2024 trouxe dados de cair o queixo:
. 28% dos jovens de 18 a 26 anos disseram que não acreditam que se bronzear cause câncer de pele
. E, pasmem: 37% só se dão ao trabalho de usar protetor solar quando eram incomodados por outras pessoas a respeito.
“O uso do protetor solar é uma das principais estratégias de prevenção do envelhecimento precoce e do câncer de pele, com eficácia amplamente comprovada por estudos dermatológicos e fotobiológicos. Além disso, estudos recentes mostram que a radiação visível (especialmente a luz azul) e o infravermelho (IV-A) também participam do estresse oxidativo cutâneo, podendo agravar condições como melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória e fotoenvelhecimento. O protetor solar atua como uma barreira físico-química, absorvendo, refletindo ou dispersando essas radiações”, conta a Dra. Joyce Rodrigues, cientista especialista em cosmetologia e presidente do Grupo Mezzo.